Foi quando eu fui internado no hospital. Eles colocaram alguma coisa
no meu dedo. Alguma coisa que esteve crescendo. Naquela época eu já sabia que
não podia confiar em ninguém. Eles me monitoravam em toda esquina. E as câmeras
que de repente surgiram perto de casa, todas serviram para esse experimento.
Eles estão me monitorando agora mesmo.

Eu acho que eu vou ter um ataque do coração. Essa coisa está fazendo
eu me sentir cansado. Está me atrapalhando no meu dia-a-dia, está me minando.
Eu acho que essa coisa que colocaram no meu dedo está me controlando. Eu não
consigo mais pensar direito, desde que isso apareceu, eu tenho estado confuso.
Eu tenho certeza de que isso faz parte de um experimento. Eles estão vendo os
efeitos dessa coisa em mim, me controlando, me consumindo.
Mas eu acabo com o plano deles. De hoje não passa. Eu corto minha
mão fora. Com o facão. Demora. Dói. O osso é difícil de cortar, e o sangue
atrapalha a visão. Mas agora eu estou livre
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