Foi quando eu fui internado no hospital. Eles colocaram alguma coisa
no meu dedo. Alguma coisa que esteve crescendo. Naquela época eu já sabia que
não podia confiar em ninguém. Eles me monitoravam em toda esquina. E as câmeras
que de repente surgiram perto de casa, todas serviram para esse experimento.
Eles estão me monitorando agora mesmo.
Também tem as coisas que eles estão colocando na minha comida. Eu
sinto o gosto metálico. Eles estão colocando alguma coisa na minha comida que
faz essa coisa no meu dedo crescer. Deus! Ela está crescendo. E eu tenho
certeza que tem a ver com o que colocam na minha comida. Eu não sei como fazem
isso. Talvez estejam entrando na minha casa durante a noite, enquanto eu durmo.
Essa coisa está crescendo, está espalhando para a minha mão. Talvez eles
envenenem minha comida enquanto eu estou fora.
Eu acho que eu vou ter um ataque do coração. Essa coisa está fazendo
eu me sentir cansado. Está me atrapalhando no meu dia-a-dia, está me minando.
Eu acho que essa coisa que colocaram no meu dedo está me controlando. Eu não
consigo mais pensar direito, desde que isso apareceu, eu tenho estado confuso.
Eu tenho certeza de que isso faz parte de um experimento. Eles estão vendo os
efeitos dessa coisa em mim, me controlando, me consumindo.
Mas eu acabo com o plano deles. De hoje não passa. Eu corto minha
mão fora. Com o facão. Demora. Dói. O osso é difícil de cortar, e o sangue
atrapalha a visão. Mas agora eu estou livre
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